Questões de Macroeconomia – Estilo Cespe/UnB

 

 

 

Analise as assertivas a seguir e marque (C) para certo e (E) para errado.

 

1. (C) Um dos principais objetivos da gestão macroeconômica é a geração de um produto agregado tão próximo quanto seja possível da plena capacidade da economia.

 

2. (E) O crescimento acelerado da economia não se subordina a nenhum outro objetivo macroeconômico.

 

3. (E) Entre os objetivos da política econômica, um dos mais relevantes é a redução do desemprego voluntário.

 

4. (C) A redução do desemprego estrutural, uma das maiores preocupações dos formuladores da política macroeconômica, relaciona-se com a estagnação da economia e com o desajustamentos crônicos entre a oferta e a procura do fator trabalho.

 

5. (E) A redução do desemprego friccional, que resulta de movimentos que se observam dos mercados de trabalho, é, do ponto de vista dos objetivos da política macroeconômica, um objetivo muito mais importante que o de redução do desemprego estrutural crônico.

 

6. (C) Teoricamente, não há incompatibilidade entre a expansão do produto agregado e os objetivos relacionados à sustentação e à expansão do emprego.

 

7. (C) No terreno dos preços, são dois os principais objetivos da política econômica: manter a estabilidade, com níveis de inflação próximos de zero, e gerar condições para que se observe equilíbrio estrutural entre os níveis relativos dos preços dos diferentes bens e serviços produzidos.

 

8. (E) O equilíbrio estrutural entre os níveis relativos dos preços implica transferências líquidas de renda entre os diferentes setores da atividade produtiva.

 

9. (E) Os objetivos de correção de pressões inflacionárias, principalmente quando originárias de superaquecimento da demanda agregada, não são facilmente  conciliáveis com os objetivos de crescimento econômico a curto prazo.

 

10. (E) O desemprego involuntário alto é, sob todos os pontos  de vista, um fenômeno mais perverso que as inflações crônicas, que se mantêm por longo período de tempo.

 

11. (E) O equilíbrio das transações correntes com o exterior é um objetivo isolado da política econômica, o único que não precisa ser conciliado com a expansão do produto agregado, a sustentação do emprego e a estabilidade dos preços.

 

12. (E) A valorização ou a desvalorização da taxa de câmbio interfere muito pouco no equilíbrio geral da economia.

 

13. (C) São quatro os grandes conjuntos de instrumentos da gestão macroeconômica: os fiscais, os monetários, os cambiais e a política de rendas.

 

14. (E) A política fiscal diz respeito, essencialmente, ao combate à sonegação.

 

15. (C) As decisões do governo sobre quanto despender, nas formas de consumo e de investimentos, sobre quanto tributar e quais os agentes econômicos que serão alcançados pela tributação, constituem a essência da política fiscal.

 

16. (E) Na execução da política fiscal, o governo precisa, necessariamente, operar um orçamento equilibrado, tendo em vista os objetivos de equilíbrio geral da economia.

 

17. (E) Quaisquer desequilíbrios orçamentários do governo são nocivos aos objetivos da política macroeconômica.

 

18. (C) O mix fiscal do governo, tanto do lado da receita, quanto do lado do dispêndio, tende a ser, em princípio, fortemente dependente dos objetivos da política macroeconômica.

 

19. (C) Praticamente todos os objetivos da política econômica podem ser impactados pelos instrumentos da política monetária.

 

20. (E) Os instrumentos monetários são mais eficazes para produzir contrações no desempenho macroeconômico do que para estimular expansão do produto e do emprego.

 

21. (E) O único instrumento da política econômica de regulação do equilíbrio externo é a administração da taxa de câmbio.

 

22. (C) São fortemente relacionados entre si os principais fins da política macroeconômica: há estreitas ligações entre crescimento econômico, a estabilidade dos preços e o equilíbrio externo.

 

23. (C) Embora não seja condição suficiente, o crescimento do produto agregado é uma das condições  necessárias para a consecução dos demais objetivos da política macroeconômica.

 

24. (C) Quando não se mantém taxas satisfatórias de crescimento do produto agregado, tendem a aumentar ao longo do tempo as taxas de ociosidade da economia.

 

25. (C) O produto potencial indica quanto é possível produzir, a pleno emprego, com a mobilização dos recursos disponíveis.

 

26. (C) O produto efetivo indica não a capacidade de produção, mas o nível corrente de desempenho da economia.

 

27. (C) O hiato do PIB mostra a distância entre o produto efetivo e o potencial: é assim, uma medida da capacidade ociosa com que está operando.

 

28. (E) Quanto maior o hiato do PIB, menor a distância entre o potencial e o efetivo e, portanto, menor a taxa de ociosidade da economia como um todo.

 

29. (C) A variação do produto potencial depende de variações na disponibilidade e na qualificação dos fatores de produção.

 

30.  (C) A variação do produto efetivo depende, além de decisões dos agentes privados, dos objetivos definidos pelos gestores do processo macroeconômico e dos meios acionados para alcançá-los.

 

31. (E) A curva de Phillips mostra a relação direta entre a taxa de inflação e hiato do PIB: quanto maior o hiato, maior tende a ser a taxa inflacionária.

 

32. (C) A curva de Phillips confirma o conflito entre pleno emprego e preços estáveis.

 

33. (C) O hiato natural da economia, dado pelo ponto em que a curva de Phillips corta o eixo do desemprego, corresponde ao conceito de desemprego “normal” ou “friccional”.

 

34. (C) A demanda ou procura agregada é determinada, entre outros fatores, pelo nível de renda disponível e pelas expectativas dos agentes econômicos.

 

35. (C) A oferta agregada expressa o quantum totalizado de bens e serviços que os produtores estão dispostos a produzir e a vender, dados diferentes níveis de preços.

 

36. (E) A magnitude da oferta agregada é essencialmente definida pela disponibilidade de recursos e, portanto, é sempre e necessariamente perfeitamente elástica.

 

37. (C) A partir do ponto em que se define o pleno emprego, a função da oferta agregada se torna inelástica.

 

38. (C) O equilíbrio macroeconômico, no sentido de ajustamento  entre a procura  e a oferta agregada, estabelece-se no ponto de intersecção dessas duas funções.